domingo, 16 de novembro de 2008

A poesia do renascimento

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Eis que se levanta um poeta morto
do túmulo frio, da madeira concisa
da desesperança e do pensamento torto.

Meu mundo, poeta, de poesia precisa
Lance-a à vida como num poema aborto,
De forma impetuosa e imprecisa
Como o fez a terra, meu morto,
Rasgando-lhe o ventre de poetisa.

A quimera mínima que é a vida
- se transcendeu.
Nesta humilde poesia íntima
Você morto era eu.
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