segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Flor do ópio

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O amor é deveras ilícito.
Os corpos noturnos vestem
toda a tua overdose de mundo.

O amor é deveras noturno.
Naquelas cadeiras dos bares,
Um usuário imundo,
e o movimento dos ares...
Este ópio que bebestes
- em goles fartos!
É a dor que sentistes
nos becos profundos.
- Cicatrizes da flor,
Meu novo defunto!

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Um comentário:

Leticia Cabral disse...

adorei os novos poemas , e você não pode deixar esse blog fechar mais ! ouviu ? e as confusões nos sentimentos nos meus poemas são apenas diferenciaçoes de eu-lirico :P , beeijos poeta.