Quero a licença poética!
Quero dizer se com i
Como diz Mário de Andrade.
Quero a licença poética!
O fim da metódica verbética,
Da mesmice como estética,
Da pré-maturidade de um vinda velhice,
Dos sapos de Manoel Bandeira.
Das algemas da gramática, o veto!
Do maior poeta ao menor analfabeto.
Quero a liberdade do Português,
Da língua de meu povo
Não dos lusitanos reis.
Quero a licença poética!
Pois todos nascem poetas,
E se perdem na procura
Daquelas palavras corretas.
Se perderiam,
Não perder-se-iam.
Iriam dar e não dar-te-iam
a revolução,
A independência da língua!
Quero dizer se com i
Como diz Mário de Andrade.
Quero a licença poética!
O fim da metódica verbética,
Da mesmice como estética,
Da pré-maturidade de um vinda velhice,
Dos sapos de Manoel Bandeira.
Das algemas da gramática, o veto!
Do maior poeta ao menor analfabeto.
Quero a liberdade do Português,
Da língua de meu povo
Não dos lusitanos reis.
Quero a licença poética!
Pois todos nascem poetas,
E se perdem na procura
Daquelas palavras corretas.
Se perderiam,
Não perder-se-iam.
Iriam dar e não dar-te-iam
a revolução,
A independência da língua!
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