terça-feira, 24 de junho de 2008

O amanhã

O que dará o futuro
Do que lhe pede os desejos
Se o que sonha o amanhã
É feito de sonhos desfeitos,

Qual gosto leva a boca
A elevar o rosto à face pouca
Das novas manhãs de desfechos,

Que, tal como a luz e a escuridão,
Fogem medrosas, uma da outra,
Mas aos beijos e sem roupa,
Rodeiam sempre o lampião.

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