Devo minha riqueza
A Deus e aos homens.
Cultivo meu café,
Cultivando grandeza.
Saqueei-me os princípios
Esqueci dos particípios.
De servil nada tinha meu ofício
A inutilidade cobria-me de suplício.
Admirei o bom fútil
Acariciei-os com mãos trêmulas
Obcequei-me com o vil.
... mas vendi meu café!
De tal modo perdi minha fé.
Dos grãos, na mesa meu pão
Dei vida a minha cafeicultura.
Do povo, no luxo vão,
Transbordei-me de fortuna!
terça-feira, 27 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário