Admiro todos os poetas,
Os cheios de projeções.
Fazendo-se de rimas espertas,
A cantarolar as variações.
Faço poesias das quais
Não sei o por que.
Meus temas nem mais
Sei saber.
Dentro de mim
Mil heterônimos
Lutam entre si,
E tornam, sem sair,
Outros anônimos.
A arte de se multiplicar
Esbanja, extravasa
E se perde além de mim.
A tabuada nunca foi meu forte
Multipliquei-me sem fim.
terça-feira, 27 de maio de 2008
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